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Mia Couto, Caminho
Era uma vez o menino pequenito, tão minimozito que todos seus dedos eram mindinhos. Dito assim, fino modo, ele, quando nasceu, nem foi dado à luz mas a uma simples fresta de claridade. (…) – Cuidado, já dentrei o menino no sapato. Que ninguém, por descuido, o calçasse. Muito-muito, o marido quando voltava bêbado e queria sair uma vez mais, desnoitado, sem distinguir o mais esquerdo do menos esquerdo. A mulher não deixava que o berço fugisse da vislembrança dela (…).» Qual será o destino deste pequeno ser? Esta é uma magnífica e triste estória de Mia Couta, ilustrada de forma brilhante por Danuta Wojciechowska.